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  • Foto do escritorEkatala Keller

Curiosidade #10 #prazercasa08 #dança

12 em 1: Uma dança

Para dar movimento e introdução ao filme, pensei numa dança. A minha primeira ideia foi reunir um grupo de dança de rua que costuma se apresentar em Ipanema. Pensei em 04 pessoas, mas eles eram 12. Mesmo eu tendo um palco disponível, teria toda a logística de trânsito, agenda de todos, alimentação, figurino. Então, como fazer?

A ideia seguinte foi encontrar um casal de bailarinos que topasse a parada. Mas, quem? Escrevi para a Manu Colker, uma amiga querida e bingo! Ela me indicou três conhecidos: duas garotas e um garoto, integrantes da companhia de dança da tia dela. Escrevi para os três e num passe de mágico, o Phelipe disse sim! Ele adorou a proposta e a temática do filme. Uma das garotas estava viajando, e a outra em recuperação de uma lesão no joelho. Entendi que ele seria dança/solo, e me inspirei em Urano e em seu poder original de criação para dirigir a sua participação no Prazer, Casa 08.

Conheci pessoalmente Phelipe no dia da filmagem. É dele o figurino, e a coreografia ao som de “O Silêncio da Neve” música autoral do querido Puppi. Não contarei os segredos da direção que fiz com ele, apenas o nome que criei: “Uma dança para Urano”. Afinal, Urano tem seus próprios segredos e silêncios, tem raízes e asas. É inventivo e único em seu poder de se expressar além das estrelas. É corpo, é respiração em gratidão pela vida e é o portal da alma para as dimensões que um filme documentário comportamental precisa ter.

Phelipe Alves dança Urano. Único em si mesmo, absoluto na coragem do improviso. A câmera em mãos é da Bruna Mello que usou a nossa velha máquina fotográfica Nikon, servindo de câmera de apoio, criando um movimento interessante, e dando um efeito de luz solar como resultado. Eu amo o momento da dança que acontece no filme.

E assim foi: Um número de dança, um bailarino solo e a participação da Bruna com a Nikon, assinando a presença de todos eles em um único momento.

Salve, Urano! O verdadeiro dom em fazer acontecer. Salve a dança, salve o poder de um palco de teatro. E claro, salve o cinema que agrega várias expressões de arte sem distinção.

*escrevendo este post que me dei conta da sintonia dos figurinos do dançarino e do músico no filme. São criações próprias, e eles ainda não se conhecem. Adoro esse tipo de coincidência...




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